Comunicados de imprensa e boletim

Jornalistas filipinos recebem Prêmio Kate Webb da AFP

Uma agência de notícias independente filipina, especializada em jornalismo investigativo em um dos países mais perigosos para os repórteres, recebeu nesta quarta-feira o Prêmio Kate Webb concedido pela AFP. O Centro Filipino para o Jornalistmo Investigativo (PCIJ) enfrenta há 20 anos a dificuldade de investigar em um país afetado pela corrupção crônica. O perigo do exercício da profissão nas Filipinas ficou mais uma vez patente no mês passado na chacina de 57 civis, entre os quais estavam 31 jornalistas, no sul das Filipinas, como parte de rivalidades políticas.

Uma agência de notícias independente filipina, especializada em jornalismo investigativo em um dos países mais perigosos para os repórteres, recebeu nesta quarta-feira o Prêmio Kate Webb concedido pela AFP. O Centro Filipino para o Jornalistmo Investigativo (PCIJ) enfrenta há 20 anos a dificuldade de investigar em um país afetado pela corrupção crônica. O perigo do exercício da profissão nas Filipinas ficou mais uma vez patente no mês passado na chacina de 57 civis, entre os quais estavam 31 jornalistas, no sul das Filipinas, como parte de rivalidades políticas.

"Em geral, os recentes assassinatos de jornalistas estão vinculados à corrupção e às atividades criminosas que afetam o país", afirmou Malou Mangahas, diretora da PCIJ.

A PCIJ é a segunda premiada com o Kate Webb, que recompensa um jornalista da região Ásia-Pacífico em memória de Kate Webb, repórtes da Agência France Presse que ficou famosa pela coragem ao cobrir vários conflitos na área. Kate Webb faleceu em 2007, vítima de câncer, aos 64 anos. O Prêmio Kate Webb da AFP recompensa os profissionais da imprensa que trabalham em zonas de perigo. O vencedor recebe 5.000 euros para utilizar no financiamento de uma reportagem no exterior.